Auxiliar de cozinha por um dia

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Já imaginou o que acontece na cozinha de um bar ou restaurante enquanto você aguarda – tranquilamente sentando à mesa, conversando com os amigos e bebericando alguma coisa – chegar o seu pedido?
A jornalista de Entre Sabores Érika Soares foi descobrir experimentando trabalhar por sete horas na cozinha do Bros & Bikers Rock Bar, em Campinas. Confira como foi essa experiência.

Por Érika Soares

Todo jornalista que escreve sobre gastronomia deveria experimentar trabalhar em uma cozinha profissional para entender a rotina dos profissionais das panelas. Nem que seja pra lavar louça! Foi com esse pensamento que aceitei o desafio de ser auxiliar de cozinha durante um evento concorrido no Bros & Bikers Rock Bar, no sábado, dia 2 de fevereiro.

DSC_0536Às 11 horas da manhã lá estava eu, vestindo um avental e com uma touca na cabeça prestes a ter minha primeira experiência como auxiliar de cozinha. Embora não seja um restaurante e sim um bar que possui no cardápio porções e lanches bem recheados cortados “boquinha de anjo”, o ritmo de trabalho é frenético.

Logo depois de conhecer o lugar, saber onde ficam os utensílios e os insumos, ajudei no pré-preparo de ingredientes a serem utilizados durante as preparações.  Ficaram para mim as tarefas de manter a pia limpa, deixando-a desobstruída para também fatiar e picar os insumos necessários, à medida que fossem se esgotando, e cuidar da fritadeira.

Não demorou nada para que os pedidos começassem a chegar. Durante cerca de cinco horas não parei um minuto sequer, alternando lavar louças, cortar cebolas, tomates e outros, vigiar para não queimar as porções fritas e atender a outros pedidos do chef.  Sem pausas para ir ao banheiro ou comer.

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Na verdade, não dá para perceber o tempo. Ele voava enquanto eu me desdobrava para dar conta do recado. Minha primeira conclusão a partir dessa vivência da correria alucinante de uma cozinha é que ela é capaz de provocar alteração de comportamento quando se está na figura de cliente.

Ao final de sete horas na cozinha, o saldo foi este: pés muito cansados, uma pequena queimadura no braço esquerdo, elogios pelo meu desempenho (isso foi muito bom!), mais uma história pra contar e a certeza de que é preciso respeitar e reconhecer o trabalho desses profissionais, todos, sem distinção, de quem lava àquele que idealiza os pratos, enfim.

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