Até o dia 20 de abril de 2023, os praticantes da fé islâmica vivem uma rotina pautada em cinco pilares a fim de cumprir as designações do Ramadã, um mês sagrado para os fiéis. O jejum é um deles, e deve ser praticado obrigatoriamente por todos muçulmanos que já atingiram a puberdade e estejam em pleno estado de saúde física e mental, de antes do amanhecer até o sol se pôr.
O jejum representa a conexão com o sagrado, junto com a oração e das abluções..
“As restrições alimentares das religiões ajudam a criar a identidade, por exemplo, não comer porco, sangue, nem beber álcool e jejuarem juntos une os islâmicos. Portanto, os tabus alimentares são exigências e limitações de um entorno ecológico e comunitário de uma religiosidade em seu conceito de saúde, e ao estabelecer o que é puro e impuro, firma o conteúdo para, assim como o entorno da fé a identidade do submisso à Allah se estabelece”, argumenta Cristiano Santos Araújo, Doutor em Literatura e Práticas Sociais na UnB, no artigo Comer, Beber e Rezar: um conceito de saúde e fé no Livro Sagrado do Islam, publicado na Revista Caminhos – Revista de Ciências da Religião.
A primeira refeição do dia é feita antes do nascer do sol nascer e é chamada o suhoor. Ela deve ser saudável e poderosa, capaz de oferecer energia para o corpo ao longo de todo o dia.
Depois do pôr-do-sol, ela se chama iftar, que, tradicionalmente, é composta por ricos pratos gordurosos, frituras e doces. Para quebrar o jejum, no entanto, recomenda-se ingerir algumas tâmaras e água, pois a fruta têm um efeito revitalizante, semelhante aos suco de frutas, enquanto a água reidrata.
A comida dos muçulmanos tem características específicas também. Precisar ser consideradas halal para serem consumidas. Entenda mais sobre este assunto no vídeo abaixo feito por Entre Sabores especialmente para a Planta.VC .
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Foto: Freepik
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