Você pode estar se perguntando por que um site que fala sobre gastronomia vai entrar em um assunto de saúde pública. Mas é exatamente por isso, porque afeta a todos nós, e é preciso falar e orientar as pessoas.
Os eventos gastronômicos do país, de pequeno ou grande porte, estão sendo cancelados, seguindo a orientação da OMS (Organização Mundial de Saúde). Escolas e universidades estão em processo de fechamento por tempo indeterminado; museus, bibliotecas, teatros e centros culturais do Estado de São Paulo estão fechados por até 30 dias a partir desta terça, dia 17.
O shoppings de Campinas também já divulgam horários diferenciados de funcionamento para evitar aglomeração de pessoas.
Tudo isso já mostra impacto na economia, mas é a decisão mais acertada na tentativa de barrar que o novo coronavírus (Covid-19) se alastre de tal forma, que os hospitais públicos ou particulares não deem conta de atender a população que necessitar de atendimento.
Evitar sair de casa, trabalhar no esquema home office, usar a internet a seu favor, neste momento, é o mais correto a fazer. No entanto, é sabido que essa não é alternativa para muitas pessoas, que terão que seguir com a rotina, inclusive fazendo as refeições fora de casa.
Atento a esta questão, o setor de bares e restaurantes, já se preparou para oferecer o serviço da melhor forma possível. A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) lançou uma cartilha de boas práticas neste momento, que extrapolam as questões de segurança alimentar.
Além da observação no preparo dos alimentos, a associação na RMC (Região Metropolitana de Campinas), apontou para seus filiados medidas como: distância mínima de 1 metro entre as cadeiras e de dois metros entre as mesas; reduzir aglomeração de clientes dentro das casas; orientar os funcionários do atendimento para que não tenham contato com os clientes – evitar cumprimentar com aperto de mão ou outro tipo de contato.
Manter e ampliar as normas de higienização, suspendendo o uso de bandejas e cestas, por exemplo, disponibilizar álcool em gel para clientes, e limpar com mais frequência maçanetas e as máquinas de cartões são outras medidas.
Há também os estabelecimentos que investem ou reforçam a entrega de produtos em casa para passar por essa fase com o menor prejuízo possível.
No quesito compras de supermercado, um apelo: não é necessário estocar. Quando você faz isso, promove a falta de produtos à disposição, o que faz elevar os preços, prejudicando quem mais precisa.
Se vai comprar, dê preferência ao pequeno comércio e produtor, pois eles são os primeiros a sentir o baque. Neste sentido, o Polo Cervejeiro da RMC lançou uma campanha de valorização do produtor local.
Se todos trabalharmos juntos para ficarmos bem e proteger os mais sensíveis a esse vírus (pessoas acima de 60 anos ou que tem alguma doença crônica, como hipertensão, diabetes, problemas respiratórios e cardíacos), vamos vencer essa luta da melhor forma possível e no menor tempo possível.
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