Olfato e paladar em segurança contra covid-19

Conheça os cuidados necessários para retornar de forma adequada às mesas fora de casa

Perceber os cheiros e os sabores é de extrema importância para quem trabalha com gastronomia, ou simplesmente ama comer e beber. Para essas pessoas, só este motivo já deveria ser mais do que suficiente para seguir com todos os protocolos preventivos contra covid-19, mesmo após a vacinação com as duas doses – uso de máscaras (de preferência N95 ou pff2), manter o distanciamento social, higienização das mãos sempre.

Isso porque, entre os sintomas comuns e bastante divulgados da doença estão a perda temporária de olfato e do paladar. O que muita gente não sabe é que, de acordo com pesquisadores de Estrasbusrgo, na França, a percepção do cheiro, por exemplo, pode ficar alterada por até um ano em algumas pessoas.

É o que diz um estudo publicado no Jornal da Associação Médica Americana que apontou que mais da metade dos pacientes pesquisados ainda apresentava uma recuperação parcial do olfato após 4 meses de avaliação.

Importante ressaltar que, na maioria dos casos, a pessoa volta ao normal em até duas semanas.

Segundo os especialistas, o coronavírus é neurotrópico, ou seja, tem uma afinidade em infectar estruturas do sistema nervoso central. Assim, pelas terminações nervosas do nariz ele pode chegar até o cérebro, causando a incapacidade de identificar cheiros.

No que diz respeito à perda de paladar, estudo feito por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) apontou que 45% dos pacientes diagnosticados com a covid-19 este sintoma.

O levantamento analisou dados publicados em 40 outros estudos em todo o mundo. Segundo a análise, a perda de paladar é o sintoma oral mais frequente nos casos de covid-19 e ocorre principalmente na América e a Europa, onde foi percebida em 53% e 50% dos casos, respectivamente.

Cuidados à mesa



Se você está no grupo de pessoas que voltou a frequentar bares e restaurantes, precisa estar atento a algumas orientações a fim de manter apenas boas recordações deste momento de retorno à vida social.

Erros bastante comuns que podem fazer você levar o vírus pra casa é retirar a máscara de forma errada e colocá-la em cima da mesa ou guardá-la no bolso.

Carregue consigo um envelope ou saco plástico para armazenar a sua máscara e poder usá-la novamente depois. Toque apenas no elástico para evitar contaminação e passe álcool gel após manuseá-la.

Usar o equipamento durante a refeição, retirando-a apenas no momento de levar a comida à boca, também não é adequado, pois quanto mais você manuseia a máscara, mais chance de se infectar, levando o vírus do equipamento para as mãos e, consequentemente, para os olhos, a boca e o nariz.

A pandemia não acabou

A abertura do comércio, mais do que necessária, não quer dizer que a pandemia acabou. É preciso seguir com todos os cuidados e os números diários de novos casos e mortes evidenciam esta realidade. Embora estejam em patamares bem menores do que já foram, eles ainda são muito altos

Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, divulgados no dia 9 de agosto, em média, 907 pessoas morreram nos últimos sete dias pela doença, (queda de -17% na comparação com 14 dias atrás). Já são 10 dias com o índice abaixo de mil óbitos desde 31 de julho. Em 2021, este número ficou acima de mil durante 191 dias seguidos, enquanto em 2020 o tempo máximo foi 31 dias.

Foto: Freepik

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