Pela valorização dos produtos locais

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café da manhã Terra Madre Day CampinasTexto e fotos Érika Soares

Comidas refletem histórias, tradições, formas de viver. Por meio de preparações, simples ou elaboradas, pode se reconhecer muito de um lugar e das pessoas que vivem neste espaço. Valorizar a cultura gastronômica e os ingredientes locais é uma forma de manter vivas comunidades inteiras, incentivar os pequenos agricultores a manterem suas produções.

Também faz parte desse universo ser um consumidor responsável, ou seja procurar estimular e fomentar a ideia do encontro direto dos produtores com aquele que compra (o próprio consumidor, os chefs de cozinha, os restaurantes). Isso porque, encurtando a cadeia produtiva, além de alimentos com melhor qualidade, o preço será menor.

“O movimento Slow Food diz que somos coprodutores e não somente consumidores. É preciso pensar em como cafe da manhã Terra Madre Dayfazer o produto chegar até você”, explicou a nova líder do Convivium Slow Food Campinas, Zezé Ferri Viezi, para um grupo de pessoas durante um café da manhã realizado no último sábado, dia 7 de dezembro, no sítio Terra Mãe, em Joaquim Egídio.

O evento colaborativo comemorou o Terra Madre Day – que oficialmente ocorre no dia 10 de dezembro. Pães e bolos caseiros, geleias com frutas – que estão cada vez difíceis de encontrar, como a jabuticaba – queijo branco fresco, e outras delícias feitas com produtos orgânicos agradaram os olhos e o paladar das cerca de 60 pessoas presentes.

Uma feirinha colaborativa com legumes, verduras, frutas, ovos caipiras, geleias, pães caseiros e outros produtos feitos por sitiantes de Joaquim Egídio foram vendidos a preços justos. “Promover feirinhas como essa é uma forma de aproximar o consumidor do produtor”, exemplificou Zezé.

feirinha orgânicaEm conversa com Entre Sabores, a líder do Convivium Campinas revelou que o movimento na cidade começa a dar os primeiros passos concretos na busca por sustentabilidade a partir do real interesse de chefs de cozinha de alguns restaurantes em utilizar alimentos orgânicos locais. “Vamos promover esse encontro entre os produtores e os chefs para detectar o que é produzido por aqui e em seguida trazer capacitação para conferir qualidade aos alimentos”, explica Zezé.

Mais sobre Slow Food

O movimento Slow Food nasceu em 1989 em contraposição ao fast food e possui princípios para uma nova gastronomia – como educação do gosto e a biodiversidade na alimentação – que busca a qualidade alimentar baseada no tripé bom, limpo e justo.

Para isso, Slow Food prega que é necessário levar em consideração o cultivo e a valorização dos produtos locais no processo de elaboração dos pratos e defende a justiça social e o respeito aos agricultores, aos animais utilizados para o consumo alimentar, e aos seus criadores que agem em consonância com a natureza.

Para conhecer mais sobre o Slow Food acesse o perfil do convivium no Facebook ou o site slowfoodbrasil.com

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