A influência das redes sociais no consumo de sorvetes

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No dia do sorvete, 23 de setembro, Entre Sabores traz uma reflexão sobre redes sociais e sua influência na hora de consumi-lo (em suas mais diversas formas) pelas gerações. O texto foi publicado originalmente no Planta.VC. Assista, ao final, um vídeo que também trata do assunto.

Sorvetes e Gelatos: redes sociais, consumo e gerações
Por: Érika Soares para Planta Inovações Colaborativas

As escolhas e formas de consumir qualquer tipo de produto, hoje em dia, passam muito pela internet, mais para algumas gerações do que para outras obviamente. Porém, no que diz respeito à comida, até a chamada geração prateada (aqueles que possuem 60 anos ou mais) recorrem às redes sociais.

São elas que ditam tendências e despertam desejo incluindo a degustação de sorvetes e gelatos. No Brasil especificamente, essa sobremesa tem aderência em todas as classes sociais e em consumidores das mais diversas idades.

É o que comenta Juliana Camargo, proprietária da tradicional Sorveteria Camargo, de Campinas, que está há quase 29 anos no mercado comercializando sorvetes artesanais.

Ao longo deste tempo, ela já viu muitas mudanças de comportamento do consumidor, mas atualmente enxerga uma especificamente: “De uns tempos para cá, a cestinha comestível tem sido bem mais consumida do que as embalagens descartáveis”, comenta. Se é por conta do sabor ou da preocupação com a redução da produção de lixo (algo bastante característico na Geração Z) não é possível mensurar.

A Camargo trabalha com o esquema self-service e precifica por peso o que permite o cliente provar variados sabores na mesma tigela. Mesmo assim, Juliana consegue perceber padrões de preferências por faixa etária. “Um sorvete que anda me surpreendendo é o de chicletes, que é apreciado tanto pelas crianças, como encomendado em potes por adultos”.

Ela destaca ainda que os pequenos costumam optar por sabores mais básicos como creme, céu azul, morango e chocolate e incrementam a delícia com confetes e coberturas de chocolate tradicional. Os adolescentes sempre enchem os potes e tem o costume de fotografar o que vão provar; os adultos (millennials) optam pelos sabores à base de chocolates com a cobertura de chocolate quente que endurece: ” É campeã”, conta. E, os integrantes da geração prateada, preferem os de frutas e a maioria não coloca cobertura/confeitos.

Já nas seis unidades da Nero Gelato, empresa que nasceu em 2016, em Vinhedo (SP), e se expandiu pela região, a maior parcela dos clientes está dentro da faixa etária de 35 a 44 anos. Mas, observa uma curiosidade: mudança de público de acordo com a localização.

“Lojas como a de Valinhos (que fica em frente a um colégio) possuem um perfil de consumidor mais jovem. Por aqui, até mesmo o produto mais vendido muda, a casquinha de gelato empresta seu protagonismo para o Milkshake”, comenta o porta-voz da marca, Wilhelm Siewert Neto.

Ele também destaca que jovens têm mais tendência a experimentarem novos sabores sem hesitar e sugerem combinações diferentes, enquanto os adultos tendem a pedir por sabores mais tradicionais.

Questionado sobre a interação dos clientes com os ambientes da gelateria, que são bastante instagramáveis, o porta-voz da Nero confirma que o perfil nas redes sociais sempre recebe muitas marcações, que em sua maioria, vem do público feminino jovem, entre 25-35 anos. “Vale destacar que depois dos produtos, os ambientes e os pontos de contato (como pazinha personalizada, xícara de café com frase, etc) são os itens mais compartilhados no digital”, comenta.



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