Padronização dos cortes de carnes: uma ideia para todo Brasil falar a mesma língua

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lagarto ou tatuPor Andréa Jordão e Érika Soares
Fotos divulgação

Em um país continental como o Brasil é comum o uso de “dialetos” que fazem com que o mesmo objeto ou alimento tenha nomes diferenciados nas mais diversas regiões. Esse fenômeno ocorre também com os cortes de carnes. O que pra nós no Sudeste é lagarto, por exemplo, no Sul é chamado tatu.

Essa diferenciação pode causar confusão para quem compra ou consome um prato em restaurante. É por este motivo que alguns profissionais da cozinha vêm trabalhando a ideia de criar uma nomenclatura padronizada para os mais diversos cortes de carnes, com objetivo de promover segurança aos comensais no momento do pedido em qualquer lugar do país. Chef Marcelo Miranda – gaúcho especialista em carnes, que faz parte do grupo de profissionais do Cozinha Nacional (empresa voltada a cursos de culináriachef Marcelo Miranda em todo o território brasileiro) – é um deles.

Em conversa com Entre Sabores ele disse crer que a unificação de cortes é importante para oferecer qualidade aos consumidores em todas as situações. “As vantagens são múltiplas: a concorrência fica mais acirrada, o comensal é o grande vencedor, pois sabe que, mesmo atravessando o país, seu pedido terá a mesma qualidade. Isso gera confiança no mercado gastronômico.”

Neste processo, ele defende o uso da diversificação na nomenclatura para que não haja favoritismos regionais, embora o tema seja sulista. “Grandes nomes trabalharam e trabalham para isso acontecer e já estamos no caminho certo”, comenta Miranda

No entanto, ele acredita que é preciso mais trabalho e tempo para propagar a ideia. “É preciso respeitar as culturas regionais. Todas estão certas em suas preferências, mas hoje vemos cada vez mais com conhecimentos de outras culturas agregadas”.

Ele finaliza: ” A unificação de cortes de Sul a Norte vai proporcionar que todo o Brasil fale a mesma língua.”

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