Vinhos da Grécia: uma herança do deus Dionísio

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Por Lalá Ruiz*

O cultivo de uvas faz parte da vida na Grécia desde a pré-história, mais precisamente desde o Neolítico, período que compreende os anos entre 7 mil a.C. a 2500 a.C. Mas, não se sabe exatamente como ou quando começou a produção de vinho por lá. Diz a mitologia que o “pai” da bebida é o deus Dionísio, responsável não apenas pelo plantio da uva, como também pela fabricação do vinho.

Lendas e mitos à parte, quando se fala em métodos e técnicas de viniviticultura, o pioneirismo histórico é mesmo dos antigos gregos. E foi por meio do comércio e da colonização que eles ajudaram no desenvolvimento dessa cultura em regiões onde atualmente se localizam alguns dos principais países produtores de vinho, como França, Itália e Portugal.

Hoje, a Grécia é sinônimo de azeitonas, azeites e, claro, praias paradisíacas. Porém, o país que é o berço da civilização ocidental segue produzindo bons vinhos, inclusive em localidades conhecidas pela excelência no cultivo de oliveiras. Esse é o caso, por exemplo, da península do Peloponeso, responsável por aclamados vinhos com Denominação de Origem feitos com a uva nativa Agiorgitiko.

Entre as vinícolas de destaque na região está a Douros Antonis, uma empresa familiar fundada em 1976. Os rótulos que produz incluem o branco seco Monopati Roditis; o rosé Monopati Agiorgitiko; e o tinto seco Monopati Agiorgitiko. Todos têm Indicação Geográfica Protegida (IGP) do Peloponeso.

Outra parte da Grécia conhecida pela tradição na produção da bebida do deus Dionísio é a Ilha de Creta, onde, inclusive, é possível conhecer prensas de vinho esculpidas em pedra e que datam do século 12, época em que a região vivia sob o domínio da República de Veneza.

É lá que fica a vinícola Lyrarakis, que produz vinhos desde 1966 a partir das variedades Vilana, Kotsifali e Mantilaria. Entre seus rótulos, destacam-se o branco seco Vilana, considerado um clássico local; o também branco seco Assyrtiko Voila; e o tinto Kotsifali, outro vinho que está entre os mais famosos da região. Os três possuem o selo Vegan – Europe Vegetarian Union, um indicativo do uso de práticas sustentáveis.

  • Onde comprar: Para quem se interessou, esses e outros rótulos gregos são comercializados no Brasil pela importadora Monte Dictis, de Florianópolis (SC). Mais informações podem ser obtidas no site: www.montedictis.com. Depois, é só ensaiar para brindar como os gregos: Στην υγειά μας (se pronuncia “stin ygeiá mas”).

EM TEMPO

Vinho para Risotto Casa Madeira: uso culinário (Foto: Divulgação)

A Casa Madeira lançou um rótulo especial para ser usado na cozinha. Chamado de Vinho para Risotto Casa Madeira, o produto é elaborado com uvas Chardonnay safra 2020 e possui graduação alcoólica de 18%, o que “quebra” a gordura presente em receitas de risoto, além de ajudar na liberação do amido do arroz. Também é indicado para marinadas, bases de molhos e fondue. Está à venda no e-commerce loja.famigliavalduga.com.br ao preço de R$ 39,90 (sem o frete).

*Crédito foto acima: Michael Koll por Pixabay

*Lalá Ruiz é jornalista formada pela PUC-Campinas. Trabalhou no extinto jornal Diário do Povo e no Correio Popular, ambos de Campinas (SP). Gosta de rock, blues, jazz, Clube da Esquina, pop latino, flamenco, literatura, televisão e cinema. É torcedora do Santos F.C. e criadora do IG @oassuntoevinho.

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