Visitamos a Vila Alemã da São Paulo Oktoberfest

There is nothing to show here!
Slider with alias none not found.

Tive o prazer de conferir a abertura da 4ª edição da São Paulo Oktoberfest na quinta-feira (25), evento que retorna após o hiato do ano passado durante um crítico período da pandemia em que não havia projeção sobre vacinação no país. Agora, com mais de 70% da população da cidade de São Paulo com imunização completa e a retomada de atividades culturais, os organizadores da festa encontraram novo ânimo. Mesmo com a cautela em restringir o número de visitantes por dia, continua sendo um evento grandioso: a expectativa é receber 72 mil pessoas de quintas a domingos entre os dias 25 de novembro e 12 de dezembro, dia de encerramento da festa.

E só de andar pela Vila Alemã, que nesta edição está instalada aos pés da Ponte Estaiada no Brooklin, dá para perceber que é uma festa de números expressivos. São 31 mil metros quadrados que abrigam tendas gastronômicas para todos os gostos, dezenas de torneiras espalhadas pela Vila, um enorme Biergaten e mais de 1.800 pessoas trabalhando para fazer tudo funcionar como deve – o que particularmente aquece o coração após tanto tempo sem oportunidades no setor.

Após uma breve coletiva de imprensa com o fundador e organizador do evento Walter Cavalheiro Filho e com a embaixadora do festival Kathrin Pfeffer, pudemos conhecer um pouco mais dos bastidores da São Paulo Oktoberfest. O chef Werner Rotzinger bem que quis bater o recorde de 2019, quando serviu 7 toneladas de eisben, o tradicional alemão joelho de porco, mas se contentou com as 4 toneladas previstas para esta edição. Fomos guiados por ele nos corredores da cozinha e pudemos testemunhar fornos cheios e produção a todo o vapor. Em um enorme caldeirão que mais parecia um tanque de fermentação de cerveja, borbulhavam alguns muitos quilos de chucrute para servir como acompanhamento no prato alemão.

Mas, então, vamos ao que realmente interessa ao leitor cervejeiro: as canecas cheias! A cerveja oficial da festa é a Spaten. Para um evento que tem uma história rica, faz bastante sentido: a fábrica da Spaten é a mais antiga de Munique, na Alemanha, fundada em 1397, e continua seguindo a lei da pureza até hoje. Se a cerveja artesanal é mais sua praia, também está contemplado. A catarinense Schornstein trouxe quatro opções para a festa: IPA, Session IPA, Pilsen e a sua Oktoberfest.

As tradicionais bandas fazem a trilha sonora do palco instalado na Biertent enquanto os visitantes entram no espírito da festa e enchem suas canecas. Após a abertura simbólica do primeiro barril de chope da festa, a Banda do Barril esquentou os visitantes com músicas festivas alemãs para o evento da noite: a banda Queen Experience. A programação musical neste ano inclui nomes como Tiago Abravanel, Paulo Ricardo, entre outras bandas de gêneros musicais variados.

Acalenta o peito presenciar uma retomada após períodos tão difíceis, ainda mais uma que envolva esse líquido que tanto amamos. É possível, também, perceber o quanto os organizadores estavam ansiosos por este momento de reencontro com o público. Ainda que os tempos ainda inspirem cuidados que vão muito além da vacinação, a volta da Oktoberfest na cidade de São Paulo é uma boa notícia. Para conferir a programação do evento, visite o site oficial clicando aqui.


Ein Prosit!

* Letícia Cruz 
Uma jornalista curiosa pelo mundo das cervejas compartilhando suas descobertas. Entusiasta da cerveja viva e local. Apaixonada pelos lúpulos! 
Criadora do @cervejopedia no Instagram e da loja @cervejopedia.beershop, que fica em Santana, capital paulista.

No Replies to "Visitamos a Vila Alemã da São Paulo Oktoberfest"

    Leave a reply

    Your email address will not be published.