Cerveja e chocolate: uma seleção de dicas para a Páscoa

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Aquele preconceito de combinar cerveja com chocolate já ficou num passado bem distante. Hoje, com o conhecimento e avanço na popularização de outros estilos cervejeiros, o leque de possibilidades aumentou e – ainda bem! – estimula a produção de rótulos especiais para a data.

Até 2019, o uso de ingredientes de origem animal ou vegetal nas cervejas era proibido pela legislação brasileira – ou seja, nada de chocolate, mel ou lactose. Com decreto que flexibilizou o uso de adjuntos na receita, a criatividade dos mestres cervejeiros voou longe.

Falando bem a verdade, não existe dupla mais perfeita. Ambos são alimentos fermentados e que já foram considerados sagrados na antiguidade: o chocolate pelos maias e astecas e a cerveja pelos sumérios, nórdicos, entre outras civilizações. Entendemos muito bem o motivo!

E a Páscoa é ocasião mais que especial para unir as duas delícias, ou provar os “ovos de páscoa líquidos” que as cervejarias oferecem nessa data.

As opções para harmonizar as cervejas com os doces típicos da Páscoa podem ser conferidas clicando aqui, explicados tópico a tópico em um texto dedicado somente a isso!

Cacaueiro Páscoa 22, Trilha

Esta Pastry Stout é um lançamento da cervejaria, uma versão mais licorosa e adocicada da Stout por conta da adição de adjuntos, que leva nibs de cacau e sementes de cumaru – também conhecido como baunilha do cerrado. É bastante alcoólica, com 11,7% ABV – só para os fortes! Ótimo o perfil de cerveja para quem pretende harmonizar com o chocolates da páscoa: a alta graduação alcoólica e o aquecimento que ele promove na boca casa muito bem com o aveludado do chocolate.

Cacau Wee, Bodebrown

A Cacau Wee é uma das cervejas produzidas pela Bodebrown que leva o ingrediente (há opções como a Cacau IPA, que combinam o cítrico dos lúpulos com os aromas de chocolate e caramelo). Ela é produzida com sete tipos de maltes diferentes, levedura escocesa e pedaços da semente do cacau com tosta controlada vinda de fazendas de Ilhéus, Bahia. Como diz o nome, pertence ao estilo Wee Heavy: uma cerveja encorpada, bem maltada, como deve ser uma clássica Scotch Ale.

Berliner Weisse Chocolate, Zev e TBP

Uma opção bem mais leve, em todos os sentidos. Geralmente produzida com frutas para ornar com as notas mais azedas da cerveja com trigo, dessa vez a Berliner Weisse dá espaço ao toque levíssimo de amargor do cacau e baunilha. Uma cerveja levemente ácida, com apenas 3,5% de teor alcoólico, baixo amargor e bem carbonatada. Vai muito bem com sobremesas mais gordurosas, como mousse de chocolate ou aquele ovo de páscoa com recheio de frutas. Fica a dica!

Choco Late, Landel

Ainda no ritmo da drincabilidade, aqui está uma Mild Ale produzida com flocos de cacau para garantir o aroma inconfundível. O rótulo entrega sabores vindos do malte fazendo o casamento perfeito com o inconfundível cacau, que traz a coloração dourada e um delicado aroma de chocolate e leve torrado à cerveja. Graduação alcoólica super baixa, com 3,8% e apenas 10 IBUs, índice de amargor.

Mula Cacau IPA, Nacional

Uma opção das queridinhas IPAs com adição de cacau (e forte presença no sabor e no aroma, inclusive). Cerveja de corpo alto e potente, amargor médio/alto, com 7,5% de teor alcoólico. Disponível em chope.


* Letícia Cruz 
Uma jornalista curiosa pelo mundo das cervejas compartilhando suas descobertas. Entusiasta da cerveja viva e local. Apaixonada pelos lúpulos! 
Criadora do @cervejopedia no Instagram e da loja @cervejopedia.beershop, que fica em Santana, capital paulista.

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